PÁGINAS DO BLOG

26 de dez. de 2012

Viço interno

O que nos faz mudar, perder o viço interno, aquele que temos na juventude?
Não estou falando do lado místico, da fé religiosa. Este até aumenta...... Este ou é inerente ou nos dá provas concretas....E rende outras linhas.....
Estou falando daquela vontade de tudo, daquela ideia de que tudo vale a briga, a nossa briga, aquilo que queremos e acreditamos, nem que pequeno aos olhos dos outros.
Será que de tanto ouvir os outros nos criticarem, nos chamarem de loucos, de cabeça de vento, de egoístas e outras coisinhas mais, acabamos incorporando algumas coisas, esquecendo outras, nos perdendo ali, deixando o outro se perder acola e pronto......tá feita a lambança.
O pior embaço é se deixar embaçar pelos outros. Não para reluzir a eles, mas para não se apagar e assim desfocar de si próprio.
Conto e Ponto
Soraia M.

16 de dez. de 2012

Ver de verdade

Esses dias, conversando com um grande amigo, literato, politizado e deveras opiniões próprias, percebi o quão importante e interessante é a pessoa ter a grandeza de ver as coisas como elas são e não com o afã do coração, estou falando da versão politica, pois a pessoa que não vê o que ocorre de verdade, ou finge e endeusa aquelas pessoas e ou partido, fica igual a tudo que anteriormente repudiava.
Nós temos que evoluir em todos os sentidos e saber respeitar a pessoa ao lado.
Abram os olhos!!!! Agucem os ouvidos e controlem a boca......Não sabemos os detalhes das entrelinhas até alguém que convive nos contar.
Conto e Ponto
Soraia M.

8 de dez. de 2012

A sabedoria

"A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas."

salada de Natal

7 de dez. de 2012

MARACUJA - FRUTA TROPICAL - PALAVRA TUPI

O maracujá, natural das zonas tropicais das Américas, é nosso! E deve esse nome aos índios tupis. Para eles era um Mara kuya (alimento na cuia) - pelo formato arredondado e sua casca grossa, que parece mesmo com uma cuia. Os espanhóis levaram com eles, à Europa, a fruta e o nome. Mas os destinos foram diferentes. A fruta foi um sucesso por sua polpa amarelo-escura, sementes muitas e sabor especial. Além de bela flor, que até poemas em seu louvor mereceu. Entre eles "A Flor de Maracujá", de Fagundes Varela: "Por tudo o que o céu revela,/ Por tudo o que a terra dá/ Eu te juro que minh'alma/ De tua alma escrava está!.../ Guarda contigo este emblema/ Da flor de maracujá!". Já o nome se perdeu, nos insondáveis mistérios da língua. Passou então a ser, em (quase) todas "Fruto da Paixão": em inglês (passion fruit), francês (fruit de la passion), italiano (frutto della passione), finlandês (passiohedelmä), holandês (passievrucht). Um nome que vem do século XVIII, quando a primeira muda chegou a Roma, oferecida que foi ao Papa Paulo V.
Foi aí então que um certo padre Ferrari, em sua obra "De florum cultura", a classificou como "Passiflora" ou "Flor da Paixão". Paixão do Cristo, claro. Por considerar que a flor parecia ter sido criada por Deus, para perpetuar a lembrança do calvário de Cristo